Em 04 de julho de 1994, o Ibovespa fechou o pregão já com a circulação da “nova” moeda, o Real. Curiosamente, o principal índice de ações da B3 caiu de 3.623, cotação do dia 30 de junho, para 3.580 pontos.
Passadas mais de duas décadas do lançamento do Real, a moeda definitivamente trouxe mais estabilidade ao país. O Plano Real pôs fim sobretudo à hiperinflação, mas, também, aumentou o poder de compra e modernizou a economia nacional.
E, não obstante as renovações consecutivas da pontuação máxima do Ibovespa nos quatro primeiros pregões de 2018, o desempenho histórico, desde o lançamento do Real, do índice de ações, que reúne os papéis mais negociados da Bolsa, é ainda muito inferior ao da taxa do Certificado de Depósito Interbancário – CDI, que serve de parâmetro para grande parte dos investimentos em renda fixa, como o Tesouro Direto e o Certificado de Depósito Bancário – CDB.
Super-heróis poderiam investir em ações se fossem reais?
Investir em ações não é somente uma escolha baseada nos números de cada companhia.
Além de analisar os resultados, investidores buscam adquirir ações de empresas em que acreditam, sobretudo se querem ser sócios.
Para ilustrar esse componente subjetivo dos investimentos, nada melhor, e apropriado para o pós-carnaval, do que criar uma carteira de ações hipotética para cada um dos mais populares super-heróis.
Ressalte-se que não se trata, de modo algum, de indicação de compra ou venda de ações.
É possível lucrar com o saldo parado na conta-corrente sem, todavia, abrir mão da liquidez diária?
O ritual de controle das finanças pessoais está presente na vida de todos aqueles que gastam menos do que ganham. Depois que o salário é depositado na conta, ao separar o dinheiro para as despesas e para os investimentos, é inevitável que reste um determinado saldo. Normalmente, esse saldo “flutua” ao longo do mês, uma vez que nem todos os gastos serão pagos no mesmo dia.
Ontem, 21, o principal índice de ações da BM&FBOVESPA, o Índice Bovespa – Ibovespa, superou os 69 mil pontos. Desde 2 de abril de 2011, o índice permanecia abaixo dessa marca.
Nos últimos 365 dias, o Ibovespa acumula um aumento de 59,71%, e não demonstrou ainda sintomas de arrefecimento. Somente em 2017, o índice já cresceu 14,65%.
Apesar do franco entusiasmo do mercado acionário, que aposta na perspectiva positiva do País, a reação econômica ainda não veio. E, muito provavelmente, também não poderá vir ao longo de 2017.
Portanto, a crise ainda persiste, indiferente à escalada do Ibovespa. Contudo, há, sim, divergência quanto ao início do restabelecimento econômico. Em entrevista publicada nesta semana, o professor João Sicsú afirmou que não há nenhum sinal de recuperação da economia. Diferentemente do professor, na mesma semana, o presidente do Banco Santander concluiu que o Brasil voltou a crescer.
Fato é que, independentemente de quem esteja certo, caso a expectativa de recuperação econômica não se concretize, ou na iminência de outro acontecimento relevante despontar, é natural que o rally do índice termine. Se o Ibovespa cair, o que planeja fazer? E, inversamente, se subir?